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Aracaju,
 
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Criações de ovinos e caprinos são alternativa econômica para assentados em SE

26/6/2009

Instalado em uma região coberta por extensas lavouras de milho e feijão que crescem exclusivamente durante o chuvoso inverno nordestino, o assentamento Carlos Lamarca, localizado no município sergipano de Simão Dias (distante 100 quilômetros de Aracaju), é espaço para o desenvolvimento de uma experiência ainda pouco difundida no Sertão Ocidental de Sergipe.

Buscando uma alternativa econômica para superar as dificuldades trazidas pelos longos períodos de estiagem que castigam as lavouras do Semiárido sergipano, onze famílias assentadas investiram na implantação de pequenas criações de ovinos e caprinos no local.

A experiência, iniciada há nove anos, teve êxito e, hoje, se consolida como a principal fonte de renda das famílias. "É um trabalho que rende bons resultados. A gente consegue sempre vender os animais para o abate e, assim, vamos garantindo uma renda para sustentar as famílias", afirmou José Hamilton de Araújo, de 48 anos, um dos líderes do grupo de criadores de ovinos e caprinos do Carlos Lamarca.

Segundo ele, a criação de caprinos e ovinos tem custo reduzido e, por isso, se apresenta como uma importante alternativa econômica para os agricultores da região. "Pelo clima que enfrentamos, a criação das cabras e das ovelhas é a melhor opção para nós. São animais econômicos e isso diminui o custo para o criador. Para você ter uma ideia, o que se gasta para alimentar apenas uma vaca, pode alimentar perto de sete cabras", explicou Araújo.

Estrutura produtiva

Para iniciarem a experiência, com a aquisição dos primeiros animais, os criadores do Carlos Lamarca tiveram acesso ao Crédito Instalação, na modalidade Fomento, oferecido pelo Incra para a cobertura dos custos iniciais do assentado e para o financiamento de atividades produtivas.

Com os recursos em mãos, os agricultores foram capacitados em cursos oferecidos por técnicos da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). "Nós recebemos todo o apoio do Sebrae e da Emdagro. Fizemos cursos e fomos até para Campo de Santana e Guarariba, na Paraíba. Lá, a gente viu uma exposição sobre caprinocultura e ovinocultura e ainda tivemos um dia de campo, aprendendo sobre alimentação, doenças, abate, tudo para criar os animais", contou Araújo.

No retorno ao assentamento, os trabalhadores rurais decidiram reservar a maior parte das áreas dos seus lotes para a criação dos animais e muitos optaram pelo trabalho coletivo para alavancarem a produção. "Hoje, temos onze assentados criando ovelhas e cabras. Seis trabalham nos seus lotes e cinco fazem parte do nosso grupo. Nele, todas as tarefas são divididas e a gente divide também os custos de produção e os ganhos", afirmou José Hamilton.

Além do trabalho coletivo, outra aposta dos assentados para ampliar a renda obtida com a atividade é o investimento em infraestrutura. Mesmo dispondo de poucos recursos, os trabalhadores instalaram cercas elétricas em toda a extensão das áreas de criação e aproveitaram a estrutura de um antigo curral, para separar fêmeas prenhas e proteger os animais recém-nascidos das intempéries do tempo e da ação de predadores.

"A gente instalou um sistema de cercas elétricas que evita que os animais fujam. Também temos o cuidado de separar as fêmeas prenhas e reservamos um espaço para os filhotes. Eles, às vezes, nascem muito fracos e acabam não resistindo à friagem. Além disso, também têm as moscas que trazem doenças e os carcarás, que atacam e matam os animais mais fracos", explicou Araújo.

Dificuldades de comercialização

Contando com um pequeno rebanho de cerca de 300 cabeças, os assentados do Carlos Lamarca apontam as dificuldades de comercialização como o principal fator limitante para a atividade na região. "Apesar de ser muito bom e nutritivo, o leite de cabra ainda não faz parte da cultura da região. As pessoas não têm o hábito de comprar e isso dificulta nosso trabalho. Hoje, a gente consegue uma boa renda com a venda dos animais para corte, mas, com certeza, o ganho poderia ser maior com a venda do leite", analisou Araújo.

Segundo ele, uma alternativa para impulsionar a distribuição do leite produzido no assentamento seria a compra do produto por instituições públicas, visando ao abastecimento de creches e escolas na região. "A gente quer conseguir o selo de inspeção para poder entrar em algum programa da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), do governo do estado ou da prefeitura e vender o nosso leite", explicou o assentado.

Para fornecer leite para as instituições públicas, os criadores do Carlos Lamarca precisam da obtenção de um selo de inspeção municipal, estadual ou federal. O selo é fornecido somente ao leite cujo processo de produção obedece aos requisitos sanitários estabelecidos por lei.

Para impulsionar o trabalho dos criadores e possibilitar a futura aquisição do selo de inspeção para os produtos do assentamento, o Incra estuda a viabilidade da implantação de uma unidade de processamento de leite no Carlos Lamarca. Os recursos para o projeto seriam disponibilizados pelo programa Terra Sol.

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